segunda-feira, 25 de julho de 2016

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.

O autor do salmo 122 (tradicionalmente atribuído a Davi) inicia o texto declarando sua satisfação e pleno contentamento com o convite recebido e prontamente aceito de subir a Jerusalém e participar das celebrações em louvor e adoração a Deus.

Participar do culto público é realmente um imenso e imerecido privilégio que devemos valorizar ao máximo, sendo cada oportunidade singular. O salmo 84 descreve os tabernáculos de Deus como amáveis, encontrando-se a alma do adorador envolta num desejo tão intenso de cultuar ao seu Criador que seu estado é descrito como prestes a desfalecer. O salmista classifica como “bem-aventurados” os que habitam na casa do Senhor, afirma que “um dia” nos átrios de Deus, “vale mais que mil” em qualquer outro lugar; e que prefere estar à porta da casa do seu Deus, “a permanecer nas tendas da perversidade”.

O salmo 42 retrata a angustia do adorador em decorrência do exílio que lhe fora imposto, estando, assim, longe do templo e privado do culto a Deus. Seu estado é comparado ao de um animal sedento prestes a perecer – “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.” Não poder participar do culto público que ao Senhor é devido certamente se constitui em uma das maiores privações que o cristão pode sofrer.

Apesar do ensino bíblico quanto à participação no culto ao Senhor como dádiva graciosa de Deus e, portanto, digna da mais alta estima e consideração, com tristeza constatamos que o comportamento de alguns irmãos durante os momentos de celebração denota desprezo, descaso, indiferença e desrespeito para com o serviço divino. Não é incomum observarmos conversas paralelas, risadas e a realização de brincadeiras por pessoas adultas no transcurso dos atos de adoração ao Senhor.

“Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus” é a solene advertência do escritor bíblico (Ec 5.1a), pois o ato de culto deve ser realizado com reverência e santo temor. Certamente o autor inspirado não está ensinando que a bênção de cultuar a Deus é algo triste, sombrio, enfadonho ou melancólico. Antes devemos ser fervorosos, participativos, alegres, dinâmicos sem, contudo, nos portarmos de forma frívola, leviana, irresponsável e desrespeitosa.

Corrigindo graves distorções quanto ao culto, que comumente eram praticadas na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo determina que “tudo, porém, seja feito com decência e ordem”.

Nosso comportamento em geral e, de forma peculiar, durante a adoração, deve ser marcado pela decência e pela ordem.

Alguns procedimentos devem ser adotados objetivando uma adequada e proveitosa participação no culto público que a Deus é devido:

A) Evite chegar atrasado, pois a pontualidade reflete a importância do compromisso;

B) Em chegando (excepcionalmente) após o inicio do culto, seja discreto e silencioso;

C) Não entre durante a leitura da Bíblia e oração; aguarde o término e só então tome o seu lugar;

D) O celular deve permanecer desligado; os profissionais que necessitam manter o aparelho funcionando devem usar o “modo silencioso”;

E) Não se envolva em conversas e brincadeiras durante o culto. Sua atenção deve estar voltada para o ato de adoração;

F) Não traga para o templo alimentos e líquidos (água, suco, refrigerante). A exceção aplica-se à ingestão de medicamento por parte de pessoas impossibilitadas ou com dificuldade de locomoção;

G) Evite deslocamento desnecessário;

H) Os pais ou responsáveis devem instruir as crianças quanto à importância da reverência durante o culto. Jogos e troca de e-mails não são oportunos durante o momento de adoração;

I) O vestuário deve refletir a sobriedade da ocasião. Alguns trajes que, oportunos em outros lugares, são incompatíveis para o uso na casa de Deus.

Segundo nossa Constituição (CI/IPB), compete especialmente aos Diáconos dentre outras atribuições: “a manutenção da ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino” e a “fiscalização para que haja boa ordem na casa de Deus e suas dependências” (Art. 53, alíneas “c” e “d”). Os Diáconos são oficiais dignos do nosso respeito e atenção, que com devoção se empenham no cumprimento de suas atribuições bíblicas e constitucionais. Estejamos atentos às recomendações por eles apresentadas, pois visam o nosso bem.



Que nossa participação no culto ao Senhor seja sempre marcada pela alegria, gratidão, reverência e plena consciência que estamos diante do Senhor de toda a terra.

“Pois o SENHOR Altíssimo é tremendo, é o grande rei de toda a terra”.




Rev. Jailto Lima do Nascimento

sábado, 23 de julho de 2016

OBRIGADO SENHOR MEU DEUS.



Cada dia, Senhor,
Surgem oportunidades para provar que Tu és
uma fonte inesgotável de poder ilimitado,
eficaz e acionado pela minha fé.

Vejo que as minhas orações são sempre ouvidas.
Uma a uma, e ao Seu tempo são respondidas.
E é por isso, que posso confiar
que a porta que o Senhor vier abrir para mim,
ninguém poderá fechar.


Tu és o Deus que opera quando
o homem diz: “Não dá”.
E abre um caminho onde solução: “não há”.

És o Deus que tem a cura para todo o mal,
mesmo aquele que a ciência não pode curar.
Se algum problema se levantar e tentar me parar,
declaro Tua palavra e o mal é lançado ao mar!

Eu confio em Ti, não temo e não vou me abalar
mesmo que a morte venha me encarar,
pois o Teu poder e a Tua graça me fazem ver que sou
muito mais que vencedor.

E quando a Lua se esconder é porque
o Sol está para nascer,
e ao nascer do Sol,
vejo que o Senhor não está do meu lado
e sim me carregando no colo!

Obrigado Senhor Meu Deus!
Por não me abandonar e fazer parte da minha vida.
Obrigado, ainda mais,
por estar cuidando de todas estas pessoas
que estarão lendo esta mensagem.
E por lhes mostrar, que nas tribulações,
elas estarão sempre em seu colo!